A apicultura é uma das atividades agropecuárias que podem ser caracterizadas como sendo ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas, ou seja, contemplam os três pilares da produção sustentável. Seu nome tem como origem o gênero de abelhas Apis – (Apis mellífera) ou seja, “abelhas africanizadas”, ou “com ferrão”, cujo criador é o apicultor, que tem no dia 22 de maio (escolhido por coincidir com o Dia de Santa Rita de Cássia, padroeira dos apicultores), uma data de celebração do seu trabalho.
Maior produtor de mel do Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul poderá abrir novos mercados para exportação do produto. Isso será possível com a regulamentação da situação cadastral junto ao Fisco estadual dos apicultores e dos meliponicultores, instituída pelo Decreto Estadual nº 16.103, de 7 de fevereiro de 2023, que foi oficializada no Pacote de Desoneração lançado no início do mês pelo governador Eduardo Riedel.
O decreto atende demanda da Câmara Setorial Consultiva da Apicultura e Meliponicultura de Mato Grosso do Sul, instância que reúne o Governo, por meio da Semadesc e entidades ligadas à cadeia produtiva do setor.
A mudança na legislação tributária alcançada atinge cerca de mil pessoas. Os apicultores e meliponicultores de Mato Grosso do Sul estão organizados em 24 associações e 2 cooperativas (uma em Amambai e a outra em Três Lagoas).
Em 2020, MS produziu 984.009 quilos de mel e faturou R$ 11,59 milhões, um aumento de 37,8% na produção e 42,2% na receita, se comparado com 2018, quando a produção registrou 714.343 kg, com faturamento de R$ 7,9 milhões.
O município de Três Lagoas foi o que mais produziu mel no Estado, seguido de Brasilândia e Angélica, que produziram 121.520 quilos, 103.223 quilos e 54.940 quilos, respectivamente. Os municípios de Bandeirantes, Jaraguari e Selvíria foram os que apresentaram os maiores crescimentos na produção de mel do estado nos últimos 10 anos.
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