O Museu de Ciência da Amazônia (MuCA) foi premiado em dois dos principais concursos de arquitetura do mundo, destacando a relevância de seu conjunto arquitetônico projetado pelo escritório Studio Arthur Casas para a região de Belterra, no Pará, no coração da Floresta Amazônica.
Em 08 de julho, o World Architecture Festival anunciou os projetos finalistas do concurso, que é realizado anualmente em Singapura e recebe centenas de candidaturas – em 2024, o número de projetos concorrendo foi recorde. Já no concurso da plataforma Rethinking the Future, que reconhece iniciativas de destaque em sustentabilidade e defesa do clima, o Conjunto Arquitetônico do MuCA foi vice-campeão na categoria de Planejamento Urbano, entre mais de 1000 inscrições de 40 países.
Alocado na antiga Vila Americana, que recebeu trabalhadores da primeira fábrica da Ford no Brasil, o MuCA vem atuando para revitalizar os equipamentos de cultura, educação e turismo do entorno, fortalecendo o ecossistema de bioeconomia da região com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, EY Brasil e BNDES e apoio do Sebrae do Pará e Polo Sebrae de Bioeconomia. O primeiro passo em direção à revitalização foi contar com a parceria do Studio Arthur Casas, autor do projeto que inclui um hotel com 12 suítes, pousada com seis suítes e um centro de convenções voltado para receber eventos de ciência, tecnologia e ESG.
A estrutura de hospedagem inclui ainda deques, bar, restaurante e área de convivência à beira do Rio Tapajós. Arthur Casas é autor dos interiores e todo o mobiliário do Museu, além de espaços de apoio, como a escola com foco em sustentabilidade, a vila administrativa e o auditório, com cadeiras especialmente concebidas para o local. Como parte da estrutura de apoio à atuação do MuCA está também o Centro da Cultura Alimentar Tapajônica, em parceria com o premiado restaurante Casa do Saulo – que há mais de dez anos oferece receitas com ingredientes da região preparadas pelo chef Saulo Jennings Simões.
O MuCA é um centro de pesquisa e treinamento técnico com grande apelo cultural e intenção de alavancar a tecnologia voltada para a indústria de ciências da vida, contribuindo para o turismo sustentável e preservação da floresta. Ele está localizado em uma região onde a Terra Preta é abundante, possibilitando estudos científicos e projetos sociais como os Quintais Agroflorestais, que proporcionam educação em bioeconomia e geração de renda para as famílias da região, impactando positivamente toda a sociedade.
Conheça o MuCA:
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